top of page
Buscar

As telas estão roubando a infância dos nossos filhos

ree

Vivemos tempos em que o brilho das telas ofusca o brilho do olhar. Muitos pais acreditam que permitir cedo o uso do celular é acompanhar o progresso, mas esquecem que o cérebro da criança ainda está em construção — e toda construção precisa de base firme. Outros pela fadiga acabam se rendendo, pois as telas são babás eletronicas perfeitas, já que com elas a criança não dá trabalho.


As redes sociais prometem conexão, mas frequentemente entregam comparação, ansiedade e solidão. Cada curtida aciona o mesmo circuito cerebral do prazer que os vícios despertam. O resultado? Jovens impacientes, inseguros e desconectados de si mesmos.


Postergar o acesso às telas não é privar — é proteger o tempo da imaginação, o brincar livre, o tédio fértil e as conversas olho no olho. É permitir que a criança aprenda a lidar com o silêncio, com o erro, com o outro.


📵 O celular pode esperar. A infância, não. Ajude seu filho entender que enquanto ele vê outras crianças brincando na tela e ele deixa de brincar…


💞 Como substituir a “babá eletrônica” por presença verdadeira


Desligar as telas é só o primeiro passo. O essencial é preencher o tempo com vínculo, riso e descobertas reais.


✨ Ideias simples que cabem no cotidiano:


🌳 Brincar de natureza: plantar sementes, cuidar de um vaso, observar formigas ou nuvens — o encantamento nasce do olhar.


🎨 Arte livre: ofereça papel, caixas, tecidos, tintas; o importante é criar, não o resultado.


📖 Histórias compartilhadas: leia junto, invente finais diferentes, dramatize vozes — o afeto mora nas palavras.


🎲 Jogos em família: baralho, dominó, mímica ou jogos criados por vocês.


👩‍🍳 Cozinhar juntos: receitas simples ensinam medidas, paciência e amor.


💬 Conversas sinceras: pergunte como foi o dia, o que sentiram, o que sonham.



🌻 Conclusão


O tempo que se investe em presença hoje é o alicerce emocional de amanhã. As crianças não precisam de pais perfeitos, precisam de pais presentes.

Que saibamos trocar o toque da tela pelo toque das mãos — e a pressa do digital pela calma do afeto.



📚 Referências e estudos recomendados



  1. American Academy of Pediatrics (AAP) – Media and Young Minds, Pediatrics, 2016.

  2. Organização Mundial da Saúde (OMS) – Diretrizes sobre atividade física, comportamento sedentário e sono para crianças menores de 5 anos, 2019.

  3. Twenge, J. M. (2017) – iGen: Why Today’s Super-Connected Kids Are Growing Up Less Happy and Completely Unprepared for Adulthood.



 
 
 

Posts recentes

Ver tudo

Comentários


bottom of page